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EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA: UM NOVO MODELO EDUCACIONAL

 

 

 

Roberio Bezerra Leite1

1 Graduação em Geografia, Pós graduação em geografia e Meio Ambiente na Universidade Regional do Cariri URCA. Mestrando da Unisullivan Inc. Professor do Instituto Superior de Teologia Aplicada. Contato: roberio.bezerra@yahoo.com.br

 

 

 

 

RESUMO

 

Este artigo tem como objetivo discutir o novo modelo de educação que estar sendo inserindo nas práticas pedagógicas. A onde o professor deve aprender a identificar as diversas e diferentes formas de ensinar, e as diversas técnicas de informações e de comunicação, assim como as distintas representações usadas nas diversas tecnologias. O problema que motivou esse trabalho encontra-se no fato de que ainda há uma grande resistência por parte dos docentes quanto ao uso dessa nova metodologia de estudo, que é a educação a distancia (EAD), pois a mesma ainda encontra grande resistência no meio educacional e muita das vezes ate na própria sociedade. O uso dessa nova modalidade de ensino está tornando-se uma prática comum em nosso cotidiano, estão presentes em todas as áreas.

Palavras - Chave: Educação a Distância, ensino, Tecnologia da Informação.

 

 

 

ABSTRACT

 

This article aims to discuss the new education model being entering in pedagogical practices. The where the teacher must learn to identify the various and different ways of teaching, and the various techniques of information and communication, as well as the different representations used in various technologies. The problem that motivated this work is the fact that there is still a resistance from teachers regarding the use of this new study methodology , which is the distance education ( EAD) , because it still finds great strength in the middle educational and a lot of times even in society itself. The use of this new type of education is a common practice becoming in our daily lives, they are present in all areas

Key - Words: Distance Education, Education, and Information Technology.

 

 

 

 

 

Introdução

 

                                                    

            A educação é a adquirida no decorre da vida, é um processo social que reforça a coesão social, estimulando a liberdade e as possibilidades de cada individuo escolherem a sua auto direção. A educação insere-se nessa perspectiva de resgate, de reparação, de possibilidade de desenvolvimento desde crianças a jovens e adultos, desde as series inicias até a adentrada ao mercado de trabalho.

            O presente trabalho refere-se á adequação e reflexão da EAD. Visto que temos que ter o Maximo de cuidado com essa nova modalidade de ensino, temos que entender as suas estruturas e assim, poder proporcionar uma nova vivência aos alunos e professores, pois a tecnologia apesar de fazer parte do nosso cotidiano ainda é estranha para muitos.

 

           Para entender o que seja Educação a Distância, Moran (2009, p. 1) a define como,

 

[...] o processo de ensino e aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e aluno estão separados espacial e/ou temporalmente”. Salienta, ainda que é mais conveniente sua aplicação para educação de adultos, por terem mais consolidado a aprendizagem individual de pesquisa.

         

           Temos hoje uma grande procura por cursos à distância, talvez muitos procurem essa nova modalidade de ensino, principalmente pela falta de tempo. Por diversos motivos (falta de disponibilidade de horário, ou até mesmo por falta de oportunidade de ensino). Também devemos ressalta a flexibilidade que a educação a distancia proporciona. Com isso a EAD se torna uma possibilidade mais viável de concluir seus estudos.

 

          Essa nova modalidade e caracterizada pelo fato do aluno ser por si só será o responsável por seu estudo, devido ao fato de não haver na maioria das vezes um professor ao seu lado para a troca de experiências, ou seja, o aluno passa a ser o sujeito ativo em sua formação e na sua construção do saber. A essência se dá pela relação educativa que é estabelecida entre aluno e o professor, que não é direta, mas é imediata (preti, 1996). Outra possibilidade que podemos elencar é a comunicação por varias vias o que faz dessa modalidade uma alternativa para superar tempo e espaço. Seus referencias são fundamentais nos quatro pilares da Educação do século XXI publicados pela UNESCO: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser (DELORS, 1999).

 

            Contudo, o educando vai ser sempre instigado a pesquisar e compreender o que estar sendo estudado, ou seja, a participar da disciplina, podendo assim assimilar, e não apenas decorar, sendo assim a EaD veio para somar ao ensino, que acreditamos beneficiar a todos, tendo assim um ensino de qualidade, tendo todas as oportunidades de estudar, forma-se e tornar-se cidadãos dotados de todas as suas capacidades sociais cognitivas com excelência.

 

 

 

 

História da EaD

 

            A origem da EaD está nas experiências de educação por correspondência, que tiveram início no final do século XVIII e foi se desenvolvendo a partir do século XIX. No Brasil, de 1939 a 1941, várias experiências foram iniciadas com sucesso. Mas esses resultados não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e sócia da modalidade Atal de educação à distância no Brasil. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo criou leis e estabeleceu nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas (ribeiro, 2006).

 

            No ano de 1934, foi instalada a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro, por Edgard Roquette-Pinto no projeto para a então Secretária Municipal de Educação do Distrito Federal integrando a biblioteca e o museu escolar numa pioneira proposta de educação à distância. Os estudantes dispunham de acesso prévio aos folhetos e ao projeto de aulas. Após as décadas de 1960 e 70, a EaD passou a incorporar o uso do áudio e do videocassete, as transmissões de rádio e televisão, vídeo-texto, o computador e, mais recentemente a combinação de textos, sons, imagens, assim como os instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato, programas tutorias informatizados, entre outros (NISKIER, 1996.)

 

          Também na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho criou um programa de educação supletiva à distância para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e 80, fundações privadas e organizações não-governamentais implementaram a opção dos recursos supletivos à distância, no modelo de tele-educação, com aulas via satélites complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das instituições de Ensino Superior no Brasil mobilizou-se para a EaD, com o uso das novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990 (NISKIER, 1996).

 

 

 

Regulamentação da EaD no Brasil

 

            Umas das grandes perguntas sobre a EaD é se realmente ela vai cumprir com o que o MEC exigiu. O processo das bases legais para a modalidade EaD foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que lhe dedicou o Artigo 80. Foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (Araujo Junior, 2009), com normatização definida na Portaria Ministerial n.º 4.361, de 2004.

 

          Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.

  • 1º A educação à distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.
  • 2 A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registros de diplomas relativos a cursos de educação à distância.
  • 3 As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação à distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas.
  • 4 A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá:

 

I – custo de transmissão reduzido em canais comerciais de radiodifusão sonora e sons e imagens;

II – concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

III – reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais.

 

 

            Ainda há referências à EaD, também em programas de capacitação do professor, que compõem o Artigo 87, da mesma.

 

Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.

  • 3º. Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá:

I – matricular todos os educandos a partir dos sete anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no ensino fundamental;

II – prover cursos presenciais ou à distância aos jovens e adultos insuficientemente escolaridade;

III – realizar programas de capacitação para todos os professores em exercícios, utilizando também, para isto, os recursos da educação à distância.

 

           É importante ressaltar que no caso dos cursos à distância, a instituição deve-se credencia-se junto ao MEC, buscando assim a autorização para oferta o curso e assim o seu funcionamento. A Secretaria de Educação Superior analisara todo o processo através de uma comissão especializada na área dos cursos ofertados pela instituição, alem de especialistas em educação à distância, onde o parecer dessa comissão será encaminhado ao Conselho Nacional

 

 

 

 

Conclusão

 

          Chegamos à conclusão que a EaD, é uma realidade no e há um grande desejo de promovê-la, onde cada ser passa a fazer parte integrante desse novo contesto educacional desenvolvendo assim a sua autonomia, tendo assim a capacidade de pensar, analisar, tomar suas próprias decisões de aprender.

 

            Chegamos a um ponto essencial na educação, que é o de nós adaptarmos com e essa nova realidade, que é a Educação a Distância, que cada dia cresce e mais adeptos a ela chegam, talvez por se a formar mais rápida e pratica de termina os estudos e até mesmo concluir a faculdade.

 

         O ensino a distância é apontado por muitos, como muito relevante para o ensino-aprendizagem, podendo ser uma possibilidade real da inclusão de uma grande parcela da população no cenário educacional. A Educação a Distância nos provoca a desenvolver uma educação em todos os níveis, mediada por novas tecnologias da informação e comunicação, vem se fortalecendo e se tornando uma das principais alternativas para a formação de professores.

 

 

 

 

Bibliografia

 

PRETI, O. Educação a Distância: inícios e indícios de um Percurso. NEAD/IE – UFMT. Cuiabá: UFMT, 1996.

 

RIBEIRO, C. S. Movimentos Sociais e educação – rede de ações e letramento para o mundo. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2 volumes. 2006.

 

NISKIER, A. LDB: a nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.

 

NISKIER, A. LDB: A nova lei da educação: tudo sobre a lei de diretrizes e bases da educação nacional: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996

 

ARAUJO JUNIOR, I.L. Gestão legal da educação a distância no Brasil. Rio de Janeiro: Dissertação de Mestrado: PPGEdu-UNIRIO, 2009.

 

MORAN, J. M. O que é educação à distância. Disponível em: HTTP://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm, 2009. Acesso em 10 abr. 2012.

 

 

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Revista SAÚDE COLETIVA: Coletânea. N4, p.45-51. 2017. ISSN: 1982-1441.